Comemorando os 10 anos do Projeto Emoções em Alto Mar, Roberto Carlos novamente recebeu a imprensa de todo o Brasil para uma coletiva, no navio MSC Preziosa. Desta vez, o navio estava atracado na cidade de Búzios. O Grupo Um Milhão de Amigos esteve presente, como tem feito desde 1991, quando a coletiva aconteceu no Copacabana Palace. Como sempre, bem disposto e brincalhão, Roberto conversou por mais de uma hora, respondendo todas as perguntas, entre elas as que foram feitas pelos fãs através da internet.
"RC" – Boa tarde para todos. É um prazer estar aqui com você, uma alegria grande. Obrigado por tudo, por esse carinho, por esse amor. São coisas que eu digo nos shows, eu repito sempre porque
são verdadeiras. Eu percebo que estou bem melhor do TOC porque estou sentado em uma cadeira roxa. Ninguém me disse nada. Quem sabe se no próximo ano pode ser cadeira marrom? Sejam suaves,
não peguem pesado nas perguntas!
*Em 2006, você disse em uma entrevista que estava pensando em voltar a comer carne. Em 2009, você voltou a tocar no assunto. E agora, você já está comendo carne? "RC" – Em 2005 eu tinha falado, mas não tinha começado, o mesmo aconteceu em 2009. Mas eu já estou comendo carne, há pouco tempo. Estou gostando. * Qual o seu grau de envolvimento no livro de fotografias que será lançado em abril, o “Collector’s Book”? "RC" – O meu envolvimento é total, eu trabalhei com o pessoal da Toriba, e fiquei muito feliz, muito entusiasmado com ele, embora tenha demorado tanto (nr. o livro era para ter sido lançado em 2009). Eu demoro sempre para fazer as coisas. Às vezes eu nem termino, eu abandono, igual aos meus CDs. Eu fico trabalhando, mexendo, e tenho respeito com as pessoas que trabalham comigo, que respeitam as minhas opiniões e dão as suas opiniões. Com isso as coisas vão demorando. A primeira vez que vi o livro fiquei emocionado por ver fotografias e fatos da minha carreira que eu nem me lembrava mais. O livro é muito bonito, e acho que vocês vão gostar. * O que te chamou tanto a atenção para se envolver nesse livro? "RC" – Esse é um livro de fotografias, não é uma biografia. Nem precisava da minha autorização para ser lançado, mas mesmo assim o pessoal da Toriba teve a gentileza e o carinho de me consultar, e tudo foi aprovado em conjunto. Não tem nada a ver com biografia, que é uma coisa bem diferente, mas mesmo assim eles tiveram um cuidado todo especial comigo, que é um cuidado que todos deveriam ter. * Quanto custa o livro? *Dodi Sirena* Por ser um livro de colecionador, apenas 3.000 exemplares foram impressos. Aqui no navio está sendo reservada uma tiragem inicial de 500 livros ao preço especial de R$ 4.000, em seis vezes. Ele será lançado no mercado a R$ 4.500. * Roberto, você assinou um contrato com a Smile, o primeiro artista do mundo a ter esse tipo de contrato. Você pode revelar o valor do contrato, e se você vai receber em milhas? "RC" – Você quer saber se vão me pagar em milhas? Não, vão me pagar em reais. É uma parceria maravilhosa, uma honra fazer parte desse projeto. Só dá prestígio trabalhar com uma empresa tão conceituada. * O que você gosta de fazer quando está no navio? "RC" – Tudo. Eu gosto de fazer meus shows, de entregar o prêmio do karaokê, de ir ao cassino, de estar com vocês na coletiva, principalmente quando as perguntas são suaves como as de hoje. * O seu nome está sempre ligado a várias artistas e personalidades, alguns casos até de romance. Essa ligação te incomoda? "RC" – Se a ligação me incomoda? De jeito nenhum! Às vezes até me envaidece ao ver meu nome relacionado com outra pessoa, embora sejam publicadas coisas que não são verdadeiras. * Roberto, você está namorando? "RC" – Não, não estou namorando. * A sexóloga Laura Müller está fazendo palestras no navio. Se você participasse de uma das palestras, você faria alguma pergunta sobre sexo? "RC" – Eu tenho um amigo que me pediu para fazer algumas perguntas. Estou brincando, esse amigo sou eu. Sim, eu vou fazer as perguntas, mas só para ela. * A Rádio Globo está completando 70 anos, e o Show do Antonio Carlos lançou um quadro “As canções de Roberto Carlos e as histórias de cada um”, e é impressionante o número de cartas e e-mails enviados por pessoas que se identificam com suas músicas. Como você se sente sendo tão querido? "RC" – Eu vejo com muita alegria, porque o Antonio Carlos é um grande amigo e merece todo o sucesso que tem. * Roberto, qual o seu posicionamento hoje sobre a questão das biografias? "RC" – A grande questão das biografias é equilibrar o direito à privacidade e a liberdade de expressão. São duas coisas importantíssimas, e é muito importante que isso seja solucionado de uma forma que ninguém saia prejudicado. A liberdade de expressão é importante, com certeza, mas o direito à privacidade também é uma coisa importante. É preciso que se discuta isso com muito cuidado, para que se encontre uma solução que atenda as duas partes. Isso é o ponto principal. Hoje, eu já concordo com a biografia não autorizada, desde que ela respeite esses dois pontos. Mas outras coisas também devem ser estudadas. Por exemplo, eu me considero dono da minha história. Eu vivi a minha história, eu criei a minha história, ninguém criou a minha história. Um biógrafo, por melhor que seja, vai escrever o que eu vivi, não o que ele imagina ou está criando. Então, a minha história é propriedade minha, não de outras pessoas. Os biógrafos têm todo o direito de receber pela vendagem de livro, mas a negociação comercial da minha história não é direito dele, é um direito meu, é a minha história que será escrita por outra pessoa. Fui claro? * A proibição de “Roberto Carlos em detalhes”, do Paulo César Araújo, foi apenas por questões financeiras? E por que você saiu do grupo “Procure Saber”? "RC" – Esse livro é uma outra história. Foi uma biografia sem a minha autorização e tem muita coisa que não concordo. Houve uma invasão de privacidade que achei desnecessária, e eu deveria ter sido consultado. Mas também há outras coisas em relação ao livro. Por isso que tomei a atitude de protestar. Sobre o “Procure Saber”, houve questões que aconteceram, mas nada grave. Como nem todas as opiniões eram as mesmas que eu tinha, achei melhor sair. Como o meu propósito é a questão das biografias não autorizadas, eu resolvi fazer a minha parte separadamente. Mas estou de acordo com muitas coisas que o grupo pensa. São pessoas por quem tenho o maior respeito, com propostas muito boas. Com certeza nós podemos sempre trocar ideias. * Há alguns anos você disse que pretendia lançar a sua biografia. Já começou a escrever? "RC" – Eu já estou escrevendo a minha biografia, já estou contando a minha vida, e ninguém irá contar a minha vida melhor do que eu. Algumas pessoas pensam que eu irei esconder algumas coisas, algumas passagens da minha vida. Não vou esconder nada. Na minha biografia eu irei escrever tudo, vou contar as minhas alegrias e tristezas, as coisas que vivi e sofri, e certamente ninguém irá falar disso melhor do que eu. * Você está contando com a ajuda de alguém nessa biografia? "RC" – Eu estou apenas gravando, e quando terminar entregarei a uma pessoa para editar e colocar numa linguagem apropriada. Isso está começando agora, eu já gravei coisas até os meus 25 anos, ainda faltam 2/3 da minha vida. * Roberto, teremos este ano um CD de músicas inéditas? E você está aberto a outras parcerias, além do Erasmo? "RC" – Esse ano eu pretendo realmente lançar um disco de inéditas, mas não será totalmente de inéditas, porque qualquer disco que vier a ser lançado agora terá “Esse cara sou eu” e “Furdúncio”. Sobre a outra pergunta, eu sempre escolho o repertório dos meus discos partindo do que a canção me diz. Eu tenho gravado grandes compositores, alguns desconhecidos, mas o importante é o que diz a canção, e se eu sinto o que vou cantar. Eu não posso dizer algo que não seja a minha verdade. * Roberto, na música “Romântico”, em 1995, na letra tem a frase “enxuga seu pranto quando você chora”, e você repetiu a mesma frase em “Esse cara sou eu”. É uma cópia? "RC" – Eu não tinha me lembrado da frase quando fiz “Esse cara sou eu”, mas depois eu me lembrei que já tinha falado isso antes, só não me recordava em que música. Não tem nenhum problema porque as duas canções são minhas, e fiquei à vontade. Como não mudei de opinião, pude dizer de novo, e outra coisa: o cara é o mesmo. * Roberto, fale um pouco do lançamento do CD Remixed, lançado no ano passado. "RC" – Na verdade não foi um trabalho meu, mas dos DJs que fizeram os arranjos que ficaram maravilhosos, produzidos pelo Venâncio. Uma coisa totalmente diferente do que poderia esperar das minhas canções. Os caras têm umas ideias surpreendentes. Fiquei muito contente com o trabalho porque deram uma roupagem nova e jovem em músicas bem antigas. Nós lançamos cinco músicas e ainda pretendo lançar um CD cheio com outras cinco canções feitas por outros DJs. Só não sei quando este CD será lançado. * Você pretende fazer um disco de funk? "RC" – O funk é um ritmo maravilhoso, que mexe com as pessoas e que tem uma pancada muito forte. Ele contagia, e não há quem não se mexa quando ouve um funk. Não precisa rebolar até o chão, mas mexe com a gente, cada um com seu jeito. Eu gosto do ritmo, e me lembro da primeira vez que cantei, com o MC Leozinho, que foi uma experiência maravilhosa. É um funk-melody, tanto é que quando fiz “Furdúncio” com o Erasmo eu quis usar aquele ritmo. Mas isso não quer dizer que irei fazer um CD só de funk. * Lançar um disco de rock está nos seus planos? "RC" – Eu sou apaixonado pelo rock-and-roll. É uma música riquíssima, tem contribuído com muitas coisas novas. Sempre que gravo gosto de dar um toque de rock-and-roll em algumas canções. Eu acho que isso faz com que a minha música tenha uma balada mais moderna, mais jovem. Eu gosto da ideia de gravar um disco só de rock, e às vezes penso nisso. * Você foi enredo duas vezes de escolas de samba, em 87 pela Unidos de Cabuçu e em 2011 pela Beija-Flor. O que passou pela sua cabeça quando você recebeu os convites? E qual o momento mais marcantes dos 30 anos do Sambódromo? "RC" – Eu não sou um “expert” de desfile para falar do momento mais marcante dos 30 anos do Sambódromo. O que eu posso é falar da minha experiência nos dois desfiles. Em 1987, foi um impacto muito grande quando recebi o convite da Cabuçu, algo especial. A gente fica sem saber o que dizer, foi fantástico por ter sido a primeira vez. E as pessoas podem achar que em 2001 eu não ia ter a mesma emoção da primeira vez, mas foi também uma grande emoção, igualzinha a que tive na primeira vez. Foram dois grandes acontecimentos, momentos marcantes da minha vida. Estar na avenida, sendo homenageado daquela forma, com um samba-enredo falando da minha vida, é algo que não dá nem para explicar, só vivendo aquilo para saber o que significa. * O que você achou do beijo gay na novela “Amor à vida”? "RC" – Eu achei que foi feito com muita elegância e não fiquei nem um pouco chocado. Eu vejo as coisas com muita naturalidade: pessoas que se amam, se beijam na boca. Os gays têm direito a serem felizes porque isso não causa mal a ninguém. Não me importou em nada, e todo ser humano merece o direito à felicidade. Repito: pessoas que se amam, se beijam na boca. * Vários cantores estão sendo homenageados em musicais, como Tim Maia, Rita Lee, Elis Regina. Você já recebeu algum convite desse tipo? *RC* Existem algumas ideias, mas sempre penso nisso com muito cuidado. Pode ser que eu concorde com esse tipo de homenagem, mas não sei quando isso irá acontecer. Quem sabe se essa biografia que estou escrevendo não vire um filme ou uma peça de teatro? * Você é um dos poucos artistas que trata a imprensa com respeito e educação. Como formador de opinião, qual o seu posicionamento sobre as manifestações que estão acontecendo nas ruas? "RC" – O propósito dessas manifestações tem que ser respeitado, pois são propostas relevantes. O terrível disso é o vandalismo que está acontecendo nessas manifestações, que são bem intencionadas, que pretendem mudar o nosso país. Mas é preciso que alguma coisa seja feita para acabar com a violência, que prejudica o propósito das reivindicações. O que aconteceu com o cinegrafista da TV Bandeirantes é lamentável, isso não pode continuar acontecendo. As autoridades têm que tomar uma providência séria para que profissionais que estão trabalhando não sofram a violência, seja dos vândalos quanto pela polícia. * Você é integrado nas redes sociais? "RC" – Eu não sou o tipo de pessoa que passa o dia todo no computador. Eu olho, tenho o meu site, o meu Facebook, agora o Instagram, vejo o que está acontecendo, leio algumas coisas que colocam sobre mim, mas não sou do tipo que passa grande parte do dia conectado na internet. Uso a internet para minhas consultas, pois ela é uma fonte de informação rápida e prática. Eu não tenho muito tempo para ficar interagindo, mas respeito quem tem e quem faz. É legal, é divertido. * Fale um pouco do "Projeto Emoções em Las Vegas", que você irá fazer em setembro. Você tem ligação com a cidade? E outra coisa: o show será o seu Especial de fim de ano? "RC" – A questão de Las Vegas é ideia do Dodi que gostei. Eu estive em Las Vegas duas ou três vezes, eu acho. Vi shows maravilhosos, fui ao cassino. Estou entusiasmado porque é algo maravilhoso para um artista, mas deixa o Dodi falar desse projeto. *Dodi Sirena – O projeto em Las Vegas vai seguir os moldes do "Projeto Emoções em Jerusalém". Vai ser na primeira semana de setembro. Vamos proporcionar condições para que as pessoas possam adquirir vários pacotes de cinco dias em Las Vegas, com passeios, compras, culminando com um show no dia 6 no MGM Arena. Em relação a virar o Especial de fim de ano, nós já conversamos com a Globo e estamos esperando a resposta. Ela está avaliando se o show será no final do ano, ou se repetirá Jerusalém, exibindo em setembro e reprisado na noite de Natal. Eu já sugeri ao Roberto que ele cante em quatro idiomas em Las Vegas: português, espanhol, inglês e italiano. * Logo depois do show em Jerusalém, se falava que você faria um show na Itália. Esse projeto foi arquivado? "RC" – Ele não foi esquecido não, continua e será para depois de Las Vegas. * Como você se sente com os 10 anos do "Projeto Emoções em Alto Mar"? "RC" – Não poderia ser diferente, eu fico muito contente com esse sucesso. Quando começamos com o projeto eu pensava que ele teria apenas cinco anos, e para a minha alegria estamos completando o décimo ano. Eu estou muito feliz, pois é uma coisa que adoro fazer. Todos os anos eu digo que quando termina a viagem e saio do navio, fico triste porque o sonho acabou, e volto à realidade. São quatro dias de sonho, de sonho mesmo. Aqui eu esqueço celular, pressões, problemas, datas, discos que tenho que entregar. Antes do primeiro projeto eu não tinha ideia de que era tão bom, e ao completar 10 anos eu não tenho nem palavras para descrever. As pessoas com certeza aproveitam muito mais do que eu, porque não tenho condições de desfrutar de todas as diversões que o "Projeto Emoções em Alto Mar" proporciona, mas eu gosto de tudo o que eu posso fazer. O que me deixa mais feliz é ver o clima de amor que existe nas viagens. Estou vivendo na mesma casa, no mesmo teto, só não dormimos na mesma cama. É como se todos fossem da minha família. * O que mais se escuta no navio é a palavra sonho. E quais são os sonhos de sua carreira? "RC" – Eu sonho muito, acho importante sonhar, eu sou um sonhador. Eu digo sempre que o grande sonhador é aquele que sonha acordado, e eu sou assim. Há muitos anos que venho falando que o sonho que tenho é fazer uma canção que fale do amor da sua melhor forma, de uma forma mais intensa, mais lírica, colocar nessa canção tudo que pode se falar do amor. Já cheguei perto. Esse é um sonho que eu tenho, e eu vou chegar lá. * O Sílvio Santos deu uma entrevista falando de sua intimidade, e uma das coisas que ele mais gosta de fazer é lavar louça. Você também faz trabalho caseiro? "RC" – Olha, eu não tenho lavado louça ultimamente, mas se for preciso eu lavo. Mas eu sei lavar roupa, lavar louça, sei passar. No início da minha carreira, quando eu viajava, levava sempre um ferro portátil e passava as minhas roupas no camarim antes dos shows. * Você já tem uma relação muito próxima com as plantas e os animais. Inclusive, na música “O progresso” você diz que queria ser civilizado como os animais. Você acha que ainda estamos distantes de sermos civilizados como os animais? "RC" – Quando fiz a música com o Erasmo eu queria falar da pureza dos animais. Eles fazem tudo de forma espontânea, agem por instinto. E fico triste por ver que existem pessoas que não respeitam os animais. Isso é terrível. Vejo com tristeza até festas populares em que os animais são maltratados. * Qual a importância do rádio em sua carreira? "RC" – É muito importante, o rádio tem uma importância muito grande na minha carreira e de qualquer artista, principalmente os músicos. Comecei a minha carreira levando os meus disquinhos debaixo do braço para as rádios, pedindo para tocá-los, e sempre fui muito bem recebido e atendido pelos profissionais. Até hoje o rádio continua sendo um meio importantíssimo de divulgação e de informação e vai continuar assim. Depois de atender a imprensa, Roberto Carlos respondeu as perguntas que foram feitas pelos seus fãs através do instagram: * No dia do meu casamento tocou na igreja “Como é grande o meu amor por você”. Como você se sente ao saber disso? "RC" – Bicho, para mim é uma emoção muito grande, e adoro saber que minhas músicas são usadas nesses casos, principalmente em casamento, que é uma celebração do amor. Eu fico muito feliz. * Você gosta de ser o comandante do seu coração, ou de ser comandado? "RC" – Eu sigo o que a própria música diz: no amor um é o dono do outro. Tem horas que gosto de ser o comandante, mas também é muito bom ser comandado. * O meu sonho é ser bailarina. De todos os sonhos que você realizou, qual aquele que todos diziam que seria impossível de ser realizado? "RC" – Se o seu sonho é ser bailarina, que você lute pelo seu sonho e certamente você será uma grande bailarina. Principalmente se você se dedicar a ele. Sobre o impossível eu sempre digo que não existe, ele só demora um pouco mais. A gente luta e acaba conseguindo. * Eu vejo que você sempre recebe seus fãs no camarim de pé. Isso é porque você tem medo que alguma assanhadinha se senta no seu colo? "RC" – Imagina se eu vou ter medo que alguma fã se sente no meu colo! Vai ser difícil tirá-la do meu colo. * O que você faz para que as crianças gostem tanto de você? "RC" – Não tem segredo. Eu faço o que sei fazer, procuro fazer bem feito dentro da minha possibilidade. Eu gosto muito de trabalhar. Eu sou o que sou, não forço nenhuma barra e só tenho que agradecer que as pessoas gostem do que eu faço. * Como você compôs “Detalhes”? "RC" – “Detalhes” é uma canção de amor que fala do relacionamento que tive com uma namorada, e num determinado momento me lembrei dela e fiz a canção. A inspiração veio, comecei a fazer a música sozinho e depois chamei o Erasmo para continuarmos contanto aquela história do nosso jeito. Tem muito de verdade na canção. E a canção que mais gosto. * Você já se sente preparado para voltar a cantar “Quero que vá tudo pro inferno”? "RC" – Já pensei muitas vezes em voltar a cantar, talvez este ano eu cante. Muita gente tem me incentivado. As pessoas pedem, e eu reconheço que é uma das canções mais importantes da minha carreira. Agora lutando contra o TOC, quem sabe eu não volte a cantar? Eu estou pensando seriamente, eu acho que voltarei a cantar essa canção, “quero que vá....”. * O que você faz com os presentes que ganha? "RC" – Eu guardo tudo o que ganho dos fãs. Eu tenho presentes em tudo quanto é lugar, na minha casa, no estúdio, no apartamento em São Paulo, no escritório em São Paulo. Estou pensando até em ter um local só para guardar os presentes que eu ganho, porque tenho um carinho e um respeito muito grande por todas essas demonstrações de amor que recebo através dos presentes. Tenho alguns na minha casa e no estúdio que vejo todos os dias. Para mim, cada um deles representa muito. "RC" – Espero ter respondido tudo que vocês esperavam de forma clara, e continuamos neste cruzeiro. Desfrutem, aproveitam e divirtam-se. Vivam este sonho porque isso aqui é um sonho maravilhoso. Eu amo vocês, obrigado! Obrigado a vocês, obrigado por tudo, pelo carinho, pelo amor. Obrigado por esse bate-papo. Que bom que a gente mantém o amor acima de todas as coisas. Amém, que Deus abençoe a todos. |