ROBERTO CARLOS
Transcrição: Carlos Eduardo F.Bittencourt para o
Grupo Um Milhão de Amigos

23.12.1989




Uma especialíssima conversa entre Roberto Carlos e Raul Velasco.
EL VALOR DE UNA SONRISA foi o título dado ao programa exibido pela tevê mexicana.
No DVD que faz parte do acervo do Grupo Um Milhão de Amigos, com 1h47m,
temos ainda nove canções do disco “Sonrie”, que Roberto Carlos acabava de lançar.

* RV – Amigos, hoje é um dia muito especial para mim porque vamos sorrir mais do que nunca. Esse é o título do mais recente disco desta revelação, deste grande amigo que é Roberto Carlos. Como diz a hospitalidade mexicana, no calor da casa dos Velascos ele está em sua casa. Vamos conversar com este homem que por seu comportamento, por sua religiosidade e sua maneira de ser já é um símbolo da América e do mundo.
"RC" – Muito obrigado, Raul. Para mim é uma honra estar em sua casa e estar aqui no México, onde me sinto em casa. Em sua casa me sinto em casa porque você me faz sentir assim. Obrigado, Raul, por esta honra de poder estar aqui com você e sua família.

* RV – Já que você se sente em casa aqui no México, vamos combinar assim: vamos conversar aqui em casa e seus números musicais serão gravados numa fazenda belíssima que foi transformada em restaurante. O seu disco se chama “Sonrie” , e você interpretou Chaplin num programa de televisão.
"RC" – Sim. Uma vez fiz um programa baseado no Chaplin e agora gravei esta canção. Chaplin estaria completando 100 anos. Eu me identifico muito com seu romantismo. Ele era um humorista muito romântico e, para mim, seu romantismo é até mais forte que o humor.

* RV – Vemos diferença entre os românticos e aí temos que observar as instituições morais, os valores. Você acha que o romantismo está mudando?
"RC" – Não sei, Raul, realmente não sei. Eu penso que as pessoas sempre têm um certo romantismo, umas menos, outras mais, mas quando estão apaixonadas todas são românticas. E penso que todo romantismo é bonito. Ele pode até admitir exageros, mas os exageros do romantismo são perdoáveis já que ele é muito importante. Afinal, vem do amor e sendo assim...

* RV – É possível separar o amor de um casal do amor universal?
"RC" – Bom, são diferentes mas parte de um mesmo sentimento, do próprio amor. O amor entre um homem e uma mulher tem algo de particular, tem uma intimidade que o valoriza. Acho que não sei explicar.

* RV – Como não sabe explicar? Sabe e muito bem. Principalmente através de sua música e de suas ações. Por exemplo, acaricia as plantas. Isso é amor. Por que faz isso?
"RC" – Porque acredito na vida e na alma das plantas e de tudo que existe. Sinto-me bem acariciando as plantas, pensando e até dizendo a elas que eu gosto delas, agradecendo por elas fazerem o mundo mais bonito, por nos darem alimentos e tudo mais. Acredito que as plantas são muito importantes e que têm vida e alma.

* RV – Você, um ecologista de coração, um defensor de nossos irmãos verdes, sendo um brasileiro, como vê o que está acontecendo na Amazônia?
"RC" – Quando há uns 12 anos fiz a canção “O ano passado” e disse que ninguém padecesse de insônia com a sorte da Amazônia foi porque o que lá acontecia, e ainda acontece, me fazia mal, me angustiava. O que acontece lá é uma coisa muito perigosa para o futuro das pessoas. Recentemente escrevi uma canção, que já gravei em português e que devo lançar em espanhol no próximo ano chamada “Amazônia”, que fala exatamente o que penso. É realmente um crime o que está acontecendo lá. Agora, porém, já existem alguns movimentos bastante fortes, dos ecologistas, que tratam de frear as coisas. Tenho lido sobre a Amazônia, e li que sua importância não é tão pelo oxigênio mas sim pelo equilíbrio, pelo balanceamento de toda a ecologia, de toda a atmosfera. Li que 90% do oxigênio que respiramos vem do mar e não exatamente da Amazônia, pois ela mesma consome uma grande parte do oxigênio que produz, por ser uma floresta, uma selva madura. Contudo, ela é responsável por grande parte do equilíbrio da natureza, vista como um todo. Então, é uma angústia para mim quando vejo que o homem está destruindo uma coisa de que ele mesmo necessita, que faz parte de sua vida. Na canção falo também dos que lutaram e lutam pela Amazônia, inclusive dos que morreram por ela, como Chico Mendes. Foi uma coisa terrível o que aconteceu com ele. Vejo tudo com indignação e angústia.

* RV – Sua indignação deve ser partilhada por muitas pessoas mas falta uma tomada de consciência universal de que vivemos uma interdependência com a natureza. Então, homens como você, cuja voz é ouvida em todo o mundo, podem contribuir para que as pessoas se conscientizem, de verdade, do problema.
"RC" – E, cientificamente, uma coisa importante é que destroem um solo que não conhecem. A Amazônia tem plantas ainda desconhecidas, até medicinais que poderiam ser a cura de muitas enfermidades. Li que uma pessoa que queima uma árvore da Amazônia está queimando um livro sem ao menos ter lido, e quem queima um hectare da Amazônia está queimando uma biblioteca sem ter lido os livros.

* RV – Na verdade estamos tirando muitos anos de vida sadia de nossos filhos e dos netos que virão, porque um desequilíbrio é causado e a mãe natureza reage com terremotos e ciclones. Mas, como o tema deste programa é o sorriso, eu gostaria de saber a sua definição para o sorriso, embora eu tenha a minha, o entrevistado é você.
"RC" – Mas eu gostaria de saber a sua.

* RV – Não... vamos começar pela sua...
"RC" – Um sorriso tem tantas coisas, Raul... Um sorriso pode dizer tanto... Pode dizer do amor, pode dizer de tudo. Inclusive, às vezes um sorriso pode disfarçar uma tristeza. Porém, eu gosto de ver o sorriso sempre como uma coisa linda, alegre, bonita, como o sorriso das crianças, que é o sorriso mais bonito que existe.

* RV – Meus amigos, sorriam em suas casas com a presença deste homem que é todo bondade, todo coração e cujo sorriso é, para mim, a expressão de sua alma, essa alma linda que ele tem.
"RC" – Esta é a sua definição?

* RV – Esta é a minha definição. Algo que pode parecer fútil, mas não é: Roberto, o que significa esta pena que você usa presa aos cabelos?
"RC" – Desde que comecei a vir ao México comecei a me interessar pelas águias. No Brasil, por exemplo, os indígenas não as conhecem porque só temos falcões e carcarás, que é um tipo de falcão. Comecei a me interessar pelo assunto e a amar as águias, pensando no que significam para os indígenas. A águia representa a força, a coragem. Ela não conhece o medo e é também o pássaro que voa mais alto e o mais veloz. Acredito que uma pessoa que use uma determinada parte da águia, como uma pena, por exemplo, possa ter um pensamento muito positivo a respeito. Isto é, não a usa por usar, mas com um significado, como para os indígenas, que sempre usam por alguma razão. Para eles, nada é à toa. Agora fiz a canção “Águia dourada”. Eu já tinha a pena, que me foi dada pelo Gugu Esteves. Ele conseguiu para mim a pena da Águia Imperial, que é a mais antiga e maior, um símbolo. De repente me agradou a ideia de usá-la e sentir o que diz este símbolo.

* RV – Vejam, amigos, que homem tão inteligente e interessante. Um simples tema de uma pena de águia nos levou a uma dissertação e a uma profundidade tão interessante! Sabemos que muitos de nós nem reparávamos no verdadeiro significado da águia. Vemos seu vôo e não sabemos seu verdadeiro significado.
"RC" – Sim, mas os indígenas têm uma sabedoria fantástica!

* RV – Será que na cidade já a perdemos?
"RC" – Sim, às vezes sim. Não gosto de dizer que a perdemos mas, na realidade, sei que deveríamos pensar um pouco mais nisto.

* RV – Roberto, o que faz com que você deixasse o rock e mudasse para a balada romântica dos dias de hoje?
"RC" – Bom, num certo momento comecei a fazer um “rock-and-roll” romântico. E também a cantar mais baladas, a entrar cada vez mais na canção romântica. Entretanto, ainda me sinto um roqueiro, porque gosto muito de “rock-and-roll’, gosto do som, das inovações que ele traz em termos de som e de tendência de ritmos. Acabo me sentido, sempre, um pouco roqueiro, pois sempre coloco, em minhas canções, mesmo que sejam românticas, um toque de “rock-and-roll”.

* RV – Você, que conhece a juventude que o seguiu como roqueiro e vê a juventude de hoje, encontra alguma diferença básica em seus comportamentos? Porque quando uma pessoa vai amadurecendo tende a sentir que os jovens são um desastre.
"RC" – A juventude de hoje é mais livre e o que diz é escutado por todos. Antigamente, o que os jovens diziam nem sempre era levado a sério. Os hippies, por exemplo, contribuíram bastante para a conscientização da importância da paz e do amor. Claro que cometeram erros mas a verdade é que nos deixaram algo a ser pensado. Acredito que a juventude segue sempre mudando um pouco as coisas. Um pouco ou muito... Às vezes cometem alguns exageros. Alguns jovens estão bem equilibrados. Entretanto no campo da música, do rock, por exemplo, existem lindas mensagens e também coisas que não me perecem muito boas. Algumas coisas me parecem não contribuir para a boa formação de uma pessoa. Bob Dylan, por exemplo, fez mensagem lindíssimas. É bom ouvirmos e respeitar a opinião dos jovens. Sabemos que algumas coisas que já fizeram foram ruins, como o Festival de Woodstock, que depois, foi transformado em fita de vídeo. Tanto festival quanto o vídeo contribuíram muito a favor das drogas. Isto é inegável. Considero isso um equívoco terrível.

* RV – O que Roberto Carlos faz para conseguir se manter de modo tão equilibrado em seu caminho, numa carreira que tem tantas seduções, de mulheres ou de amigos que possam lhe oferecer droga para que você, segundo eles, se sinta bem e supere o cansaço?
"RC" – Acredito que a minha religiosidade tenha contribuído muito para que eu me conduzisse sempre por um bom caminho, graças a Deus. Fui iniciado na religião por minha mãe e acredito que a religião seja, sempre, um freio. Uma pessoa que crê em Deus e que ouve Sua palavra, a palavra de Cristo, sempre está mais protegida. Logicamente essa pessoa, ainda que não siga totalmente, exatamente, esse caminho, sempre há de procurar andar por perto d’Ele. Então penso ser este o principal fator de tudo isto e, portanto, trato de educar meus filhos dentro da religião. Sempre lhes digo que quando o padre fala do Evangelho é, realmente, para se prestar atenção, porque é uma coisa muito séria. Estou certo de que a religião foi uma grande responsável por eu ter me mantido afastado das drogas e por nunca ter me interessado por elas. Inclusive, falo contra as drogas porque é uma coisa que me preocupa muito, muito mesmo. Queria até lembrar que John Lennon, que foi um grande ídolo da juventude, em um momento de usa vida chegou à conclusão – e disse isso numa entrevista – que as drogas não levam à nada. Bom, talvez levem sim; levem à morte.

* RV – Você mencionou que sua mãe o introduziu na religião. Conhecemos Lady Laura pela linda canção que você diz de todo o carinho, o amor e respeito que tem por ela. Contudo, nunca tive a oportunidade de conversar com você sobre seus pais, sobre sua formação, sua educação, se foi rígida, com muito amor, proibição, restrições...
"RC" – Para meu pai também fiz uma música, que chamei de “Meu querido, meu velho, meu amigo”. Eles me educaram com bastante orientações. Acredito que isso foi o principal. Recordo-me que uma vez perguntei à minha mãe porque ela não me chamava para fazer os deveres de casa, e ela me respondeu: “Você sabe que tem que fazê-los”. Eu apenas disse: ah, bom... Eu via os outros meninos, meus amiguinhos, sendo chamados por suas mães. No momento em que eles iam para casa eu ia também e fazia os meus deveres. Eu sabia que tinha os deveres para fazer... Não que eu fosse um exemplo de menino... Desta forma foi minha educação. O meu pai era espírita e a minha mãe é católica. Eu só fui batizado aos 19 anos, porque quando eu nasci meus pais não se entenderam muito bem quanto a essa questão de escolha de religião. E claro que a minha mãe queria que eu fosse batizado na Igreja Católica. Já meu pai... Bom, eles divergiam também quanto à questão do padrinho. Acabaram chegando a um acordo, que eu escolheria mais tarde. Então, aos 7 anos, eu escolhi meu padrinho. Contudo, escolhi uma pessoa que não era do agrado do meu pai, porque haviam se desentendido, justamente quando fiz a minha escolha. A seguir, ele saiu da cidade onde nasci, Cachoeiro de Itapemirim, foi transferido para São Paulo. Ele trabalhava num banco. Assim, esperei o momento de ir a São Paulo. Mas dos 7 aos 19 anos não fui a São Paulo. Quando comecei a cantar e a CBS me chamou a São Paulo para fazer a promoção do meu disco, telefonei para ele e lhe disse que ainda não havia sido batizado. Por isso, fui batizado em São Paulo, aos 19 anos. O que eu queria dizer é que pude fazer a minha escolha, já que minha mãe era católica e meu pai era espiritualista, ou espírita, sei lá, para mim é a mesma coisa.

* RV – Existe muita mistura de catolicismo e espiritualismo no Brasil, não é?
"RC" – Sim, há sim.

* RV – Então dá para entender que seu pai seguia o espiritualismo e sua mãe o catolicismo, e que ele não gostou. Digamos que são choques culturais....
"RC" – Não é que não tenha gostado. Também não é exatamente um choque cultural, pelo menos para nós, brasileiros. É bastante comum, no Brasil, um católico crer no espiritualismo e encontrar nele muitas respostas. É o meu caso, por exemplo, já que os ensinamentos de meu pai sobre o espiritualismo me ajudaram a chegar a muitas conclusões e a encontrar algumas respostas.

* RV – Você tem o costume de ir à missa?
"RC" – Sim, tenho.

* RV – Vou lhe fazer um convite para que fale de seus amores, das mulheres que foram inspiração...
"RC" – O que você quer saber, Raul?

* RV – O que eu quero saber? O que você quiser contar... Imagine se eu começo a lhe perguntar... Seria uma falta de respeito!
"RC" – Não, somos amigos suficiente para isto e nos respeitamos muito. Raul, eu não sei como encarar isso, não sei se tive muitos amores. Eu sempre amei... Tive a minha primeira namorada com 12 anos. Depois me apaixonei, de modo bastante forte, quando fui para Niterói. Depois me apaixonei outras vezes. Então me casei com Nice, com que tenho três filhos. Fiquei casado com ela por quase 12 anos. Agora, com Myrian, já fazem 10 anos.

* RV – Vimos que quando escolhe alguém e com ela se casa você se mantém sólido nesse amor. Mas jamais esquecemos os amores da adolescência!
"RC" – Sim, são recordações que temos sempre muito presentes. Porém, outro dia, ouvi que quando uma pessoa se apaixona um pouco mais tarde, com mais idade, se apaixona mais, se envolve mais. Ouvi isto e não sei se é exatamente assim. Vou pensar muito nisto. Pode ser uma verdade. Ouvi que quando alguém se apaixona aos 15 anos se apaixona muito, mas é diferente de quando se apaixona aos 30, e também diferente de se apaixonar aos 40. Dizem que quando alguém se apaixona aos 40 se apaixona muito mais do que antes. Eu não sei se isto é verdade, mas analisando vemos que o amadurecimento nos faz encarar as coisas de forma diferente, mais profunda. Então pode ser que no amor ocorra o mesmo. Dizem que alguém que sofre por amor aos 40 sofre muito mais.

* RV – Acredita ser seu caso sofrer assim?
"RC" – Não, acho que não.

* RV – Acredita que não, mas não descarta a possibilidade...
"RC" – É, de fato, aos 40, não. Sofri aos 30 e poucos.

* RV – Você acredita que seja preciso sofrer, viver um rompimento amoroso para compor canções que cheguem, de verdade, às pessoas?
"RC" – Acredito que todas as formas de compor e de falar do amor são formas interessantes. Logicamente, as pessoas se identificam mais quando falamos do amor sofrido. Eu sei que sofrer por amor é uma coisa que acontece muito. As canções que falam um pouco desse sofrimento, das coisas tristes do amor, fazem com que a pessoa que está sofrendo se agarre a ela. E como encontrar um apoio, encontrar alguém que também sofre e que entende seu sofrimento.

* RV – Em psicanálise se diria ser uma catarse de grupo. Mas vamos ao seu novo álbum, “Sonrie”. Há alguma canção que fale do amor saudade?
"RC" – Sim, há “Se diverte e já não pensa em mim”, que fala de alguém que já não tem a mulher e a vê saindo como se nada tivesse acontecido. Ela entra no carro, sai sorrindo, cantando as canções que estão no rádio. Retrata uma história que acontece a toda hora, com muita gente.

* RV – Conheci o seu filho Dudu e percebi que é muito seguro do que quer, tem identidade própria. Filhos de pais famosos acabam tendo mais facilidades e muitas vezes seguem o caminho das drogas. Como educou seus filhos?
"RC" – Conversamos muito, como amigos, com total liberdade. Digo-lhes sempre que se cometerem algo errado será melhor que conversem comigo já que somos os melhores amigos. Logicamente que com esses diálogos freqüentes passaram a confiar em mim. Sabem que sou o melhor amigo e que podem falar comigo até de coisas que teriam medo de falar com o pai.

* RV – Contudo, como fez para que sua enorme fama não interferisse na educação deles? Refiro-me ao aspecto negativo.
"RC" – Em primeiro lugar, penso que sou muito natural em relação à minha carreira. Em cena, sim, estou cantando, mas fora do palco sou uma pessoa como outra qualquer. E eles me vêem assim. Por exemplo, vou lhe contar o que aconteceu com meu filho Dudu quando ele tinha uns 7 anos. A professora lhe disse que ele tinha que fazer algo na escola e ele disse que não ia fazer. Ela lhe perguntou porque não ia fazer. “Não vou fazer porque sou filho de Roberto Carlos. Não quero e não vou fazer”, disse ele. Isso me chamou atenção. Tratei de falar com meus filhos que esta é uma profissão com outra qualquer e que a única diferença é que o que faço aparece na televisão. Mas é uma profissão como outra qualquer, com a mesma importância, como a de um motorista ou de um jardineiro. Ou como a de meu pai, que era relojoeiro. É sempre muito importante o que um homem faz e não exatamente a fama decorrente do fato de ele ter oportunidade de mostrar o que faz em um canal de televisão. Ora, estou lhe dizendo coisas sobre educação que você conhece melhor do que eu!

* RV – Agradeço-lhe a liberdade e a confiança de conversar comigo como amigos que somos há tantos anos, por podermos conversar sobre temas que nos levem a conhecer Roberto Carlos interiormente, em seu pensamento e sua espiritualidade. Gostamos dos amigos pelo que trazem por dentro.
"RC" – Por isso o queremos tanto, Raul! Pelo que traz por dentro. Inclusive quero lhe dar os parabéns pelo seu livro, pela mensagem de amor à família que você nos passa ali. Seu livro é uma mensagem de amor importante e nos lembra que não podemos dizer que a família não seja mais como antes. Seu livro nos fala com muita sinceridade e é para mim uma grande honra estar em seu livro, principalmente pela forma como você fala de mim. Obrigado. Quando li me emocionei.

* RV – Queria ter escrito muito mais sobre você, um homem tão especial. Agora, por todo esse carinho, aceito suas felicitações. Que Deus o acompanhe sempre e que seu novo disco, “Sonrie”, faça sorrir muitos corações.
"RC" – Amém e a você também. Que Deus abençoe sempre a todos os seus e a todos os mexicanos. Que Deus abençoe a todos.

* RV – Obrigado, obrigado, Roberto.

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